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Correr na Cidade

O regresso às sapatilhas clássicas

 

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Não sou grande fã das sapatilhas clássicas de corrida. O que quero dizer com isto? Simples! Sou "esquisitinho" e não gosto das sapatilhas mais clássicas, sobretudo do aspeto delas. Como as da Asics, da Saucony ou mesmo da Brooks. Prefiro aquelas mais estranhas como as Hoka One One, os Adidas Ultra Boost, os Skechers com M Strike ou aqueles Nike e Puma feitos naquela malha grossa o knit.

 

É um defeito. Já nos automóveis sou assim. Qualquer conversa sobre potência, motores e afins desinteressa-me, já se falarmos do design, do estilo da aerodinamica, fico maravilhado. Mas como isto da corrida é uma aprendizagem constante (e quem julga que sabe tudo está redondamente enganado), e cada vez mais percebo que me dou bem com as "sapatilhas clássicas". Isto porque, na generalidade, são de grande qualidade. Sobretudo para um corredor que tende a pronar, como eu. Vai daí, e com alguns novos ameaços de nova lesão, decide voltar aos ténis os quais não sou particularmente fã a nível estético mas que cumprem com distinção a sua função. Em tempos já experimentei uns Saucony Guide 7 e uns Asics Kayano 20. Ambos fabulosos, mas que nunca me excitaram muito. 

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Ora, agora tenho a oportunidade de testar uns Brooks. Marca de Seattle, nos Estados Unidos da América, que é 100% dedicada ao setor do running. A tal do "Run Happy". E na preview que vos posso fazer do modelo em teste: os Adrenaline GTS 15 (o modelo 16 já anda aí no mercado), avanço com o adjetivo de "excelentes". Mesmo! Raio dos ténis (ou sapatilhas) que são mesmo bons, apesar de que, lá está, podiam ser um nada mais estilosos e bonitos, mas dentro das sapatilhas clássicas, têm pinta!

 

Mas, como diz o meu amigo Tiago Portugal: "Filipe, não deves escolher as sapatilhas pelo gosto mas sim pela forma como precisas que elas sejam". Sabias palavras. Já fiz umas corridas com elas e só posso dizer bem. Conforto junto ao calcanhar, os atacadores são eficazes e não incomodam, a língua é pequena mas cumpre na perfeição e a forma deles é quase perfeita para os meus pés. Apenas os acho duros (ando habituado aos Ultra Boost e afins...), são ténis que necessitam de serem "partidos" usados e abusados para daqui a uns bons quilómetros não serem mais do que um complemento à corrida.  

 

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Pelo que parece tenho aqui sapatilhas para muitos quilómetros. Sim, eu sei, digo a mim mesmo que gosto de sapatilhas mais futuristas, experimentalistas, etc. Mas o fato é que, se repararmos nos atletas mais veteranos, todos eles calçam sapatilhas mais clássicas. E eu já percebi, se quero chegar à idade deles a correr, tenho que fazer o mesmo. Isso, é muito treino de reforço muscular e tratar de ter mais força nos pés e pernas. Sem isso, não vou lá. Assim que chegar ao quilómetro 50ª com estas Brooks farei a minha review. E não deve demorar muito. 

 

E antes de me despedir, gostava que vos convidar para um evento na próxima quinta-feira em Lisboa, no Avila Cowork. Uma conversa à volta da corrida. Primeiro sobre viagens e corrida, pelo nosso amigo Glenn Martin da Endeavor Travel & Sports que cada vez mais tem levado portugueses a correrem as suas maratonas (e meias maratonas) de sonho por esse mundo fora. E aqui o vosso "blogger" de serviço que irá falar sobre como a corrida nos pode ajudar profissionalmente. Estão convidados a inscreverem-se (gratuitamente) e a aparecer. Não vamos ensinar nada, apenas iremos partilhar informação importante. Garanto-vos. 

 

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Boas corridas. 

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