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Correr na Cidade

Identificadores desportivos

Por Joana Malcata

 

No fim-de-semana passado, acompanhei o meu marido na sua primeira maratona em Sevilha. Eu ainda não cheguei ao nível de treino necessário para conseguir tal feito, mas sofri o mesmo que ele durante as 4horas que correu.

 

Durante a prova, deparei-me com uma situação que me impressionou bastante: por volta do quilómetro 15, passa por nós uma atleta feminina, com a cara toda ensanguentada, e com ar de bastante sofrimento.

 

Na manhã seguinte li na página do Facebook oficial da Maratona de Sevilha, que a atleta era Joasia Zakrzewski, uma escocesa de 38 anos, médica, uma das atletas consideradas de topo. No tiro da partida, Joasia desequilibrou-se e caiu, sendo atropelado por uma dezena (senão centena) de maratonistas. Assistida por participantes, levantou-se, de nariz ensanguentado, joelhos esfolados, e com dores no corpo, e partiu. Esta grande mulher terminou em 4º lugar feminino, com 2 horas 41 minutos e 27 segundos, tendo-lhe sido posteriormente diagnosticado nariz partido e uma costela fraturada.

 

Eu fiquei a pensar: e se acontecesse alguma coisa de mais grave e ficasse inconsciente? Será que conseguiriam identificar-me corretamente, ligar para o meu marido? A pensar no que poderá correr mal, existe no mercado diversos tipos de identificadores.

 

Estes identificadores (em exemplo os da Sport ID), podem ajudar a salvar-nos a vida. Permitem a gravação dos nossos dados pessoais, contactos de emergência, tipo sanguíneo, alergias, “you name it”. Existem em diversas cores, tamanhos e feitios, e sempre dá para fazer o pandã com o outfi escolhido.

 

Não há desculpas para não andarmos identificados, nunca se sabe o que pode acontecer no próximo quilómetro.

 

3 comentários

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    Joana Malcata

    28.02.14

    Olá Sérgio,

    podes encontrar aqui a história da Joasia:

    http://www.carreraspopulares.com/revista/V1NT-ver_noticia_revista.asp?fr_cl_noticia=QPVESZRJEXJTEYQFEYTE

    É preciso mesmo muita força física e psicológica. Acho que esta última então, deve ter sido primordial! :)

    Joana Malcata
  • Obrigada, vou já ver!
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